EUA - Com a milésima baixa militar americana no Iraque desde o início da guerra, registrada dois dias antes, o jornal "The New York Times" dedicou ontem duas páginas e um quarto de uma terceira para exibir o rosto dos americanos que morreram no conflito iniciado em março de 2003, em uma iniciativa até então inédita na mídia impressa dos EUA.
As cerca de 900 fotos em preto-e-branco (os demais são apenas listados por não haver imagens), publicadas em ordem alfabética, sem identificação de patente, dão ao leitor a dimensão do problema, no momento em que a campanha presidencial nos EUA entra na reta final. Há cerca de dois meses, a exibição das fotos dos soldados americanos mortos na guerra durante programa da rede de TV ABC causou comoção.
Três quartos das mortes ocorreram em situação hostil -ataques ou combates-, enquanto o restante foi resultado de acidentes. Explosões causaram 31% das mortes; agressões a tiros, 21%.
Sete em cada dez militares mortos são brancos, 13% são negros e 12%, hispânicos. No mesmo período, segundo a organização Iraq Body Count, morreram de 11.793 a 13.802 civis iraquianos.


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