São Paulo, sexta-feira, 10 de setembro de 2004

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TRAGÉDIA

Ao menos 23 morreram desde terça, e 500 mil devem deixar suas casas

Furacão Ivan devasta Granada

DA REDAÇÃO

Com ventos de quase 300 km/h e chuvas torrenciais, que provocaram ondas gigantescas, o furacão Ivan devastou ontem a ilha de Granada, nas Antilhas. O pior furacão que atingiu o Caribe na última década deixou, desde terça-feira, 23 mortos em cinco países.
A passagem do furacão provoca pânico nos países que estão em seu provável trajeto. Estrangeiros começaram a deixar a Jamaica, onde cerca de 500 mil pessoas deverão deixar suas casas para fugir dos efeitos do furacão, e autoridades americanas exortaram a população a deixar ilhotas situadas no extremo sul da Flórida.
Será a terceira vez em que os moradores da região terão de deixar suas casas. Isso também ocorreu durante a passagem recente dos furacões Charley e Frances.
O premiê da Jamaica, P.J. Patterson, exortou os 2,7 milhões de jamaicanos a se prepararem para o pior. "Continuamos a rezar em busca de um milagre que possa nos poupar no último minuto", disse Patterson. Ele colocou a polícia em estado de alerta para evitar que algumas pessoas aproveitam o caos provocado pelo furacão para roubar.
Houve mortes em Granada, na Venezuela, em Barbados, em Trinidad e Tobago e na República Dominicana. Em seu caminho em direção à Flórida, o furacão poderá causar graves danos em Cuba.
Em Granada, mais de 100 mil pessoas estão sem água desde segunda-feira. As estações de tratamento de água foram danificadas. Em várias partes não eletricidade nem serviço telefônico funcionando. O serviço de celular foi restabelecido ontem.
Autoridades dos EUA estão analisando a possibilidade de enviar aviões para retirar os cerca de mil americanos que estão no país.


Com agências internacionais


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