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TRAGÉDIA
Ao menos 23 morreram desde terça, e 500 mil devem deixar suas casas
Furacão Ivan devasta Granada
DA REDAÇÃO
Com ventos de quase 300 km/h
e chuvas torrenciais, que provocaram ondas gigantescas, o furacão Ivan devastou ontem a ilha de
Granada, nas Antilhas. O pior furacão que atingiu o Caribe na última década deixou, desde terça-feira, 23 mortos em cinco países.
A passagem do furacão provoca
pânico nos países que estão em
seu provável trajeto. Estrangeiros
começaram a deixar a Jamaica,
onde cerca de 500 mil pessoas deverão deixar suas casas para fugir
dos efeitos do furacão, e autoridades americanas exortaram a população a deixar ilhotas situadas
no extremo sul da Flórida.
Será a terceira vez em que os
moradores da região terão de deixar suas casas. Isso também ocorreu durante a passagem recente
dos furacões Charley e Frances.
O premiê da Jamaica, P.J. Patterson, exortou os 2,7 milhões de
jamaicanos a se prepararem para
o pior. "Continuamos a rezar em
busca de um milagre que possa
nos poupar no último minuto",
disse Patterson. Ele colocou a polícia em estado de alerta para evitar que algumas pessoas aproveitam o caos provocado pelo furacão para roubar.
Houve mortes em Granada, na
Venezuela, em Barbados, em Trinidad e Tobago e na República
Dominicana. Em seu caminho em
direção à Flórida, o furacão poderá causar graves danos em Cuba.
Em Granada, mais de 100 mil
pessoas estão sem água desde segunda-feira. As estações de tratamento de água foram danificadas.
Em várias partes não eletricidade
nem serviço telefônico funcionando. O serviço de celular foi
restabelecido ontem.
Autoridades dos EUA estão
analisando a possibilidade de enviar aviões para retirar os cerca de
mil americanos que estão no país.
Com agências internacionais
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