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Otan precisa de mais 2.000 homens no Afeganistão
Segundo chefe do comitê militar da aliança ocidental, ação da insurgência no sul do país é mais forte do que o esperado
Turquia e Alemanha já descartam envio de tropas; combates matam ao menos 40 supostos membros do Taleban e um soldado
DA REDAÇÃO
O chefe do comitê militar da
Otan no Afeganistão, general
Ray Henault, disse ontem as
tropas da aliança militar ocidental estão encontrando mais
resistência do que esperavam
no sul do país e que pelo menos
mais 2.000 soldados são necessários para combater a insurgência.
Combates entre soldados
afegãos e da Otan contra milícias entre a noite de sexta-feira
e ontem mataram ao menos 40
supostos membros do Taleban.
Um soldado da Otan também
foi morto. Anteontem, o maior
ataque na capital afegã, Cabul,
desde a invasão americana deixou 16 mortos.
Henault fará amanhã um
apelo oficial ao conselho da
Otan para que os 26 Estados-membros se comprometam
com o envio de entre 2.000 e
2.500 soldados adicionais à força hoje composta por cerca de
20 mil homens.
"O Afeganistão é a mais complexa missão que a Otan já assumiu", disse Henault. "Nossa
avaliação conjunta é que estamos satisfeitos com o progresso militar até o momento, particularmente no norte e no oeste, mas menos no sul, onde tem
sido mais difícil."
O general disse que apenas
85% das forças necessárias para a missão foram enviadas até
agora. Isso foi "considerado
aceitável pelos comandantes
para atender ao nível de atividade que eles estavam esperando, até que eles descobriram a
intensidade da resistência [do
Taleban]", disse.
Os apelos por mais tropas
têm encontrado resistência entre os países-membros da
aliança, que dizem já estar
comprometidos no limite de
sua capacidade. Turquia e Alemanha, que têm respectivamente 900 e 2.800 homens no
país, já descartaram o envio de
mais soldados.
Com agências internacionais
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