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País está melhor do que se imagina, diz Bush
DA REDAÇÃO
Quando a estátua do ex-ditador
Saddam Hussein foi derrubada
por fuzileiros dos EUA e Bagdá foi
tomada, o presidente americano,
George W. Bush, afirmou que a
guerra não estava terminada e
que seus soldados ainda enfrentariam perigo. Passados exatos seis
meses, o discurso pouco mudou.
Ontem, em uma base militar em
New Hampshire, Bush disse que o
trabalho no Iraque não acabou e
que as forças americanas continuavam sob ataque. Mas o tom,
ontem, era de justificativa.
"Quem pode achar que o mundo seria melhor com Saddam
Hussein no poder?", indagou. "A
vida [no Iraque] está melhorando. Está muito melhor do que vocês podem imaginar. É só perguntar a quem esteve lá."
Horas antes, 11 pessoas haviam
sido mortas em ataques no país.
O presidente também voltou a
citar as supostas armas de destruição em massa iraquianas, ainda não encontradas.
"Ainda há muito a ser investigado, mas é inegável que Saddam
Hussein estava violando a resolução da ONU", afirmou. "O Conselho de Segurança tinha o direito
de exigir que Saddam Hussein se
desarmasse, e nós tínhamos o direito de fazer essa exigência ser
cumprida."
Dias ruins
Em Bagdá, o chefe da Autoridade Provisória da Coalizão, o diplomata americano Paul Bremer,
afirmou que o trabalho no Iraque
avança "mais do que o esperado".
"Estou otimista. Progredimos
mais em seis meses do que qualquer um poderia prever", disse.
"Houve obstáculos, e haverá dias
ruins, como hoje. Mas é importante ver tudo em perspectiva."
O diplomata ainda elogiou a decisão da Casa Branca de colocar
Condoleezza Rice, assessora de
segurança nacional de Bush, para
centralizar as decisões sobre a reconstrução. "Precisaremos de
muita ajuda de Washington. Esta
é uma mudança bem-vinda."
Com agências internacionais
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