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São Paulo, sexta-feira, 10 de outubro de 2003

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País está melhor do que se imagina, diz Bush

DA REDAÇÃO

Quando a estátua do ex-ditador Saddam Hussein foi derrubada por fuzileiros dos EUA e Bagdá foi tomada, o presidente americano, George W. Bush, afirmou que a guerra não estava terminada e que seus soldados ainda enfrentariam perigo. Passados exatos seis meses, o discurso pouco mudou.
Ontem, em uma base militar em New Hampshire, Bush disse que o trabalho no Iraque não acabou e que as forças americanas continuavam sob ataque. Mas o tom, ontem, era de justificativa.
"Quem pode achar que o mundo seria melhor com Saddam Hussein no poder?", indagou. "A vida [no Iraque] está melhorando. Está muito melhor do que vocês podem imaginar. É só perguntar a quem esteve lá."
Horas antes, 11 pessoas haviam sido mortas em ataques no país.
O presidente também voltou a citar as supostas armas de destruição em massa iraquianas, ainda não encontradas.
"Ainda há muito a ser investigado, mas é inegável que Saddam Hussein estava violando a resolução da ONU", afirmou. "O Conselho de Segurança tinha o direito de exigir que Saddam Hussein se desarmasse, e nós tínhamos o direito de fazer essa exigência ser cumprida."

Dias ruins
Em Bagdá, o chefe da Autoridade Provisória da Coalizão, o diplomata americano Paul Bremer, afirmou que o trabalho no Iraque avança "mais do que o esperado".
"Estou otimista. Progredimos mais em seis meses do que qualquer um poderia prever", disse. "Houve obstáculos, e haverá dias ruins, como hoje. Mas é importante ver tudo em perspectiva."
O diplomata ainda elogiou a decisão da Casa Branca de colocar Condoleezza Rice, assessora de segurança nacional de Bush, para centralizar as decisões sobre a reconstrução. "Precisaremos de muita ajuda de Washington. Esta é uma mudança bem-vinda."


Com agências internacionais

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