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Democracia corre risco, diz defesa
das agências internacionais
Os advogados de Pinochet afirmaram ontem na Câmara dos Lordes que um eventual julgamento
do ex-ditador chileno colocaria em
perigo a estabilidade política e a
transição democrática no Chile.
Os defensores do general, contra
quem há um pedido de extradição
da Justiça espanhola por violações
aos direitos humanos, disseram à
instância máxima da Justiça britânica que é preciso buscar um equilíbrio entre a necessidade de fazer
justiça e os esforços do Chile para
atingir a reconciliação nacional.
Ontem, a Câmara dos Lordes
realizou seu terceiro dia de sessão
no caso Pinochet. A decisão deverá
sair esta semana.
Se a prisão for considerada ilegal,
o general poderá voltar ao Chile.
No caso de a Câmara dos Lordes
não reconhecer a imunidade de Pinochet, ele continuará preso e enfrentará um processo de extradição para a Espanha.
O governo chileno negou ontem
a existência de um estado de alerta
entre as Forças Armadas do país e
pediu novamente um comportamento sereno diante da situação.
No último domingo, o jornal "La
Tercera", de Santiago (capital do
Chile), afirmou que o Exército estaria em "estado de alerta" para
mostrar seu mal-estar diante da
detenção e exigir uma posição
mais incisiva do governo.
O Ministério da Defesa informou
"de maneira decisiva" que não
existe nenhum estado extraordinário nas Forças Armadas, afirmou o secretário-geral de Governo, Jorge Arrate.
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