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TAILÂNDIA
Jornalista é morto no embate mais violento em 18 anos
DA REUTERS
Um repórter cinematográfico da agência Reuters foi
morto ontem em Bancoc, capital da Tailândia, enquanto
cobria protestos de oposição
ao governo central.
Ao menos 521 pessoas ficaram feridas e quatro civis e
quatro soldados morreram.
O protesto foi considerado o
mais violento dos últimos 18
anos no país.
O jornalista Hiro Muramoto, um japonês que trabalhava anteriormente em Tóquio, recebeu um tiro no peito. A origem da bala não foi
identificada. Segundo as autoridades, os manifestantes
também possuíam armas.
"Estou terrivelmente entristecido com a morte do
nosso colega Hiro Muramoto nos confrontos de Bancoc", disse David Schlesinger, editor-chefe da Reuters.
"O jornalismo pode ser
uma profissão muito perigosa, já que aqueles que tentam
contar a história para o mundo se arriscam no centro da
ação", declarou Schlesinger.
Os camisas vermelha, como são conhecidos os civis
que se confrontaram com os
soldados, exigem que o primeiro-ministro Abhisit Vejjajiva dissolva o Parlamento
e convoque novas eleições.
As manifestações fazem
parte de uma longa disputa
entre a população rural e pobre, que apoia o ex-primeiro-ministro Thaksin Shinawatra, e a elite urbana, acusada
pelos camisas vermelha de
ter orquestrado um golpe
militar em 2006 para remover Thaksin do poder.
Os embates de sábado se
estenderam para além do entorno do Monumento à Democracia, onde normalmente ocorrem, e atingiram também a localidade turística de
Khao San Road.
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