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VENEZUELA
Chavistas acusam EUA de "silêncio" sobre prisão de supostos paramilitares
Caracas vê ameaça ao referendo
DA REDAÇÃO
O vice-presidente venezuelano,
José Vicente Rangel, criticou a
oposição por sugerir que o governo havia montado anteontem a
prisão de dezenas de supostos paramilitares colombianos acusados de fazer parte de um suposto
plano de golpe de Estado.
Rangel também criticou a oposição e os Estados Unidos pelo silêncio em relação ao suposto plano para derrubar o presidente
Hugo Chávez e disse que o processo eleitoral venezuelano está
em risco.
Anteontem, o governo havia
anunciado a prisão de até 88 supostos paramilitares colombianos num sítio. Ontem, Rangel disse que o número subiu para 90,
inclusive um coronel da Guarda
Nacional que teria fornecido comida ao grupo.
No final do mês, a oposição buscará ratificar ao menos 600 mil assinaturas para convocar um referendo para abreviar o mandato de
Chávez, que termina em 2007.
"Não se pode manter o silêncio", disse Rangel, em comentário
dirigido ao embaixador americano no país, Charles Shapiro. "Essas pessoas não colocam a estabilidade da Venezuela em risco?"
Pouco depois, a embaixada
americana condenou qualquer
atividade paramilitar como sendo
"contrária ao desejo da grande
maioria dos venezuelanos para alcançar uma solução pacífica e democrática" à extrema polarização
política venezuelana.
A oposição nega envolvimento
com o grupo preso.
Com agências internacionais
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