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Republicana abusou do poder no governo do Alasca, conclui investigação legislativa
DA REDAÇÃO
Uma comissão legislativa no
Alasca considerou ontem, em
reunião só realizada após autorização judicial, que a governadora Sarah Palin, candidata republicana à Vice-Presidência,
abusou de seu poder para demitir o ex-comissário de Segurança Pública Walt Monegan.
O relatório, de quase 300 páginas, não recomenda punições
nem uma investigação criminal
contra a governadora. Mas
aponta que ela violou as normas locais sobre ética pública,
que proíbem servidores de usar
o cargo em proveito próprio.
A comissão afirma ainda que,
embora não tenha sido a única
razão para a demissão de Monegan, a questão familiar teve
peso na decisão.
Ao "New York Times", Monegan disse ter sido incentivado por Palin e sua equipe a perseguir o soldado Mike Wooten.
O recruta fora casado com a irmã da governadora, com quem
teve um divórcio turbulento,
com ameaças e troca de acusações sobre a custódia dos filhos.
O ex-comissário citou ainda a
participação do marido da governadora, Todd Palin, que alegava ter fotos do soldado andando de snowmobille enquanto estava sob licença para tratar
uma lesão nas costas. O quiroprata de Wooten escreveu para
liberá-lo para tal atividade.
Na noite de anteontem, após
a Justiça ter dado o sinal verde
para a reunião, a campanha de
John McCain divulgou um dossiê em defesa de Palin. O texto
diz que a demissão foi por discordâncias políticas e orçamentárias com Monegan.
A versão não emplacou entre
os legisladores do Alasca. "A governadora Palin permitiu conscientemente que prosseguisse
uma situação inadmissível em
que houve pressão sobre vários
subordinados em prol de um
desígnio pessoal", diz o texto.
Com agências internacionais
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