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ORIENTE MÉDIO
Brigadas de Al Aqsa assumem ação contra fazenda coletiva; Israel, em resposta, ataca Gaza, sem deixar vítimas
Ataque de palestinos a kibutz mata cinco
DA REDAÇÃO
Atiradores palestinos mataram
ontem ao menos cinco pessoas,
sendo duas crianças, no kibutz
(fazenda coletiva) Metzer, no norte de Israel, horas após suicidas se
explodirem na mesma área, perto
da fronteira com a Cisjordânia,
sem deixar vítimas. Os terroristas
ainda não foram localizados.
O grupo extremista Brigadas
dos Mártires de Al Aqsa, ligado ao
Fatah (facção política do líder palestino Iasser Arafat), assumiu o
ataque. Em resposta, helicópteros
israelenses dispararam ao menos
oito mísseis na cidade de Gaza. O
principal alvo foi uma fundição,
que estava vazia.
Segundo testemunhas, os terroristas invadiram o kibutz e começaram a disparar nas pessoas que
deixavam o refeitório e rumavam
para os alojamentos. Em seguida,
entraram em uma das casas e começaram a atirar. Todos os moradores ficaram confinados em suas
casas. Não se sabe quantas pessoas participaram do ataque.
"A máquina de terror palestina
não perde uma oportunidade de
atacar", disse David Baker, assessor do premiê Ariel Sharon.
A ANP (Autoridade Nacional
Palestina) não comentou a ação.
No início do dia, dois palestinos
se explodiram dentro do carro em
que estavam ao serem abordados
por policiais israelenses em posto
de controle. Os dois tinham explosivos presos aos corpos. Os policiais ficaram ilesos.
Fatah e Hamas
Integrantes do Fatah e do grupo
extremista Hamas iniciaram ontem um diálogo no Cairo (Egito)
para "unir a frente palestina". O
encontro é o primeiro entre as
duas facções palestinas, cujas relações estavam tensas, desde 1995.
O objetivo do encontro é convencer o Hamas a abdicar do uso dos
atentados suicidas.
O Likud, de Sharon, marcou para 28 de novembro a data para escolher o líder do partido. Quem
receber a indicação será o escolhido como primeiro-ministro em
caso de vitória nas eleições gerais
de Israel no fim de janeiro. Os
candidatos são Sharon e o ex-premiê Benjamin Netanyahu, atualmente chanceler.
Com agências internacionais
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