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ORIENTE MÉDIO
Protesto contra fim de colônias reúne 80 mil
Korei pede pressão internacional contra a barreira "racista" de Israel
DA ASSOCIATED PRESS
O primeiro-ministro palestino,
Ahmed Korei, exortou ontem a
comunidade internacional a pressionar Israel a cessar a construção
da barreira de separação de seu
território com a Cisjordânia.
Korei visitou um trecho da barreira na cidade palestina de Qalqiliya, cuja área será reduzida pela
construção.
"Este é um muro racista, que
pretende transformar áreas da
Cisjordânia em guetos, o que não
é aceitável para nenhum tipo de
Estado Palestino", disse Korei.
Israel argumenta que precisa da
barreira de 700 quilômetros, como proteção antiterrorismo, e argumenta que os atentados diminuíram após sua construção.
Os palestinos dizem que a barreira é uma maneira de anexar
territórios e de inviabilizar a criação de um Estado independente
palestino.
A barreira é um dos obstáculos
ao plano de paz proposto pelos
EUA como solução ao conflito entre israelenses e palestinos. O plano prevê a criação de um Estado
independente palestino em 2005.
Os palestinos devem desarmar
grupos militantes, e Israel deve
desocupar a Cisjordânia e Gaza.
Reação dos assentados
Em Tel Aviv, cerca de 80 mil
pessoas protestaram contra os
planos do primeiro-ministro
Ariel Sharon de desmobilizar alguns dos assentamentos judaicos
em territórios palestinos.
Foi a maior demonstração de
força do movimento pró-assentamento desde que Sharon, em dezembro, acenou com a possibilidade de retirar parte dos judeus
de áreas palestinas, conforme exige o plano de paz.
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