São Paulo, segunda-feira, 12 de janeiro de 2004

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ORIENTE MÉDIO

Protesto contra fim de colônias reúne 80 mil

Korei pede pressão internacional contra a barreira "racista" de Israel

DA ASSOCIATED PRESS

O primeiro-ministro palestino, Ahmed Korei, exortou ontem a comunidade internacional a pressionar Israel a cessar a construção da barreira de separação de seu território com a Cisjordânia.
Korei visitou um trecho da barreira na cidade palestina de Qalqiliya, cuja área será reduzida pela construção.
"Este é um muro racista, que pretende transformar áreas da Cisjordânia em guetos, o que não é aceitável para nenhum tipo de Estado Palestino", disse Korei.
Israel argumenta que precisa da barreira de 700 quilômetros, como proteção antiterrorismo, e argumenta que os atentados diminuíram após sua construção.
Os palestinos dizem que a barreira é uma maneira de anexar territórios e de inviabilizar a criação de um Estado independente palestino.
A barreira é um dos obstáculos ao plano de paz proposto pelos EUA como solução ao conflito entre israelenses e palestinos. O plano prevê a criação de um Estado independente palestino em 2005. Os palestinos devem desarmar grupos militantes, e Israel deve desocupar a Cisjordânia e Gaza.

Reação dos assentados
Em Tel Aviv, cerca de 80 mil pessoas protestaram contra os planos do primeiro-ministro Ariel Sharon de desmobilizar alguns dos assentamentos judaicos em territórios palestinos.
Foi a maior demonstração de força do movimento pró-assentamento desde que Sharon, em dezembro, acenou com a possibilidade de retirar parte dos judeus de áreas palestinas, conforme exige o plano de paz.



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