São Paulo, quarta-feira, 12 de março de 2008

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Recompensa a assassino de Ríos gera polêmica

DA REDAÇÃO

A morte de um outro membro do alto escalão das Farc tem gerado polêmica na Colômbia. Iván Ríos teria sido morto por um de seus próprios homens, um guerrilheiro que se diz chamar Pablo Montoya e que se entregou na quinta-feira da semana passada.
A discussão é se o governo colombiano deve ou não pagar a Montoya a recompensa que oferecia por Ríos, de 5 bilhões de pesos (US$ 2,6 milhões).
O presidente Álvaro Uribe afirmou anteontem que esperaria o fim das investigações judiciais sobre a morte de Ríos para que se pudesse "avaliar a proporção do risco corrido, na ação, pela pessoa que está reclamando a recompensa".
Montoya, que havia se identificado antes apenas pelo apelido de Rojas, afirmou esperar "que cumpram [a promessa da recompensa], para que haja credibilidade". Quando se entregou, ele afirmou que chefiava a segurança de Iván Ríos, um dos sete membros do alto escalão das Farc, e que o matou para "aliviar a pressão" de militares colombianos na região onde atuavam os guerrilheiros.
Segundo o diário "El Tiempo", o procurador-geral da Colômbia, Mario Iguarán, afirmou que devem ser avaliadas as circunstâncias em que Montoya cometeu o crime, pois há motivos que o podem exonerar de responsabilidade. Se o guerrilheiro não está sendo investigado por homicídio, disse, ele tem o direito ao dinheiro.


Com agências internacionais


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