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Premiê da Itália vai pagar R$ 680 mil ao mês à mulher por acordo para separação
DA REDAÇÃO
O premiê da Itália, Silvio
Berlusconi, terá que pagar o
equivalente a cerca de R$ 680
mil por mês à mulher, Veronica Lario, e ceder a ela a sua casa de campo avaliada em R$
178 milhões para uso vitalício
como parte de acordo de separação, disseram meios locais.
O entendimento abre caminho para a efetivação, dentro
de três anos -conforme a lei
local-, do divórcio pedido há
um ano por Lario, que acusou
em público o líder conservador de "frequentar menores".
O episódio, que se transformaria no primeiro de uma série de escândalos sexuais, sucedeu a aparição de Berlusconi no aniversário de 18 anos de
Noemi Letizia. Ele nega ter tido relação com a adolescente.
O acordo foi alcançado no
último sábado, após ambos fazerem concessões significativas em relação às posições
apresentadas no encontro anterior, no dia 30 de janeiro.
Segundo relatos de jornais
italianos, Lario pedira inicialmente cerca de R$ 8 milhões
mensais -valor que agora receberá anualmente- e a propriedade da mansão do marido, ao norte de Milão, onde vive com os três filhos do casal.
Já Berlusconi, que tem ainda dois filhos do primeiro casamento, aceitava pagar e ela
somente R$ 450 mil mensais.
Ainda de acordo com os relatos, falta um acordo sobre a
parte que caberá aos seus filhos -todos eles na casa dos
20 anos- no império de mídia
de Berlusconi, no qual os dois
filhos anteriores do conservador já cumprem altas funções.
O líder direitista e magnata
da mídia, 73, e Lario, 53, viveram juntos por 30 anos, 19 deles casados. Segundo o jornal
italiano "Corriere della Sera",
a ex-atriz italiana alegou "orgulho ferido" para pedir o divórcio e reivindicar pensão.
Após a rusga pública com
Lario, Berlusconi foi ainda alvo de acusações de envolvimento com a prostituta de luxo Patrizia D'Addario e patrocinar festas em residências
oficiais. O premiê afirma nunca ter pago para fazer sexo.
A sucessão de escândalos
fez a aprovação ao premiê cair
ao nível mais baixo desde sua
volta ao cargo, há dois anos.
Com agências internacionais
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