São Paulo, quarta-feira, 12 de maio de 2010

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Premiê da Itália vai pagar R$ 680 mil ao mês à mulher por acordo para separação

DA REDAÇÃO

O premiê da Itália, Silvio Berlusconi, terá que pagar o equivalente a cerca de R$ 680 mil por mês à mulher, Veronica Lario, e ceder a ela a sua casa de campo avaliada em R$ 178 milhões para uso vitalício como parte de acordo de separação, disseram meios locais.
O entendimento abre caminho para a efetivação, dentro de três anos -conforme a lei local-, do divórcio pedido há um ano por Lario, que acusou em público o líder conservador de "frequentar menores".
O episódio, que se transformaria no primeiro de uma série de escândalos sexuais, sucedeu a aparição de Berlusconi no aniversário de 18 anos de Noemi Letizia. Ele nega ter tido relação com a adolescente.
O acordo foi alcançado no último sábado, após ambos fazerem concessões significativas em relação às posições apresentadas no encontro anterior, no dia 30 de janeiro.
Segundo relatos de jornais italianos, Lario pedira inicialmente cerca de R$ 8 milhões mensais -valor que agora receberá anualmente- e a propriedade da mansão do marido, ao norte de Milão, onde vive com os três filhos do casal.
Já Berlusconi, que tem ainda dois filhos do primeiro casamento, aceitava pagar e ela somente R$ 450 mil mensais.
Ainda de acordo com os relatos, falta um acordo sobre a parte que caberá aos seus filhos -todos eles na casa dos 20 anos- no império de mídia de Berlusconi, no qual os dois filhos anteriores do conservador já cumprem altas funções.
O líder direitista e magnata da mídia, 73, e Lario, 53, viveram juntos por 30 anos, 19 deles casados. Segundo o jornal italiano "Corriere della Sera", a ex-atriz italiana alegou "orgulho ferido" para pedir o divórcio e reivindicar pensão.
Após a rusga pública com Lario, Berlusconi foi ainda alvo de acusações de envolvimento com a prostituta de luxo Patrizia D'Addario e patrocinar festas em residências oficiais. O premiê afirma nunca ter pago para fazer sexo.
A sucessão de escândalos fez a aprovação ao premiê cair ao nível mais baixo desde sua volta ao cargo, há dois anos.

Com agências internacionais



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