São Paulo, quinta-feira, 12 de julho de 2007

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Por ordem de Bush, assessora evita perguntas

DE NOVA YORK

O presidente dos EUA, George W. Bush, orientou a ex-diretora política da Casa Branca, Sara Taylor, a evocar o privilégio executivo para evitar perguntas em seu depoimento à Comissão Judiciária do Senado ontem. Taylor usou a prerrogativa para questões sobre a demissão de oito procuradores federais em 2006. O Congresso investiga se houve motivação política nas demissões. O presidente nega.
A atitude joga combustível nas relações já tensas entre o Congresso e a Casa Branca, que vem lançando mão do privilégio para evitar prestar contas sobre assuntos espinhosos.
"É evidente que o governo está desdenhando o Congresso e sente como se não tivesse que dar satisfações a ninguém. Peço à senhora Taylor que não siga essa posição insolente", disse o presidente da comissão, Patrick Leahy.
O democrata questionou se a ex-assessora havia se encontrado com o presidente para discutir as demissões; evocando o privilégio executivo, ela se recusou a comentar e afirmou não se lembrar de ter acrescentado ou excluído nomes da lista.
Bush ainda ordenou à ex-assessora jurídica da Presidência Harriet Miers que não deponha hoje a um comitê da Câmara. (DENYSE GODOY)


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