São Paulo, domingo, 12 de agosto de 2007

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Turistas correm às geleiras antes que derretam

ISABEL GORST
DO "FINANCIAL TIMES", EM MOSCOU

Conforme o planeta esquenta, os turistas correm para o norte a fim de capturar o que pode ser o último vislumbre daquilo que os russos denominam "a calota polar do planeta".
Valery Chumakov, diretor da Tour Land, uma agência de viagens de Moscou especializada em turismo de aventura, disse que neste ano não havia mais cabines disponíveis nos cruzeiros em quebra-gelos que partem de Spitsbergen para o pólo Norte. "Começamos a fazer reservas para a temporada 2008."
O cruzeiro em quebra-gelos que a Tour Land promove para o pólo Norte dura duas semanas e custa US$ 21 mil.
Dez anos atrás, o número de visitantes que chegavam a Spitsbergen, a maior e mais popular das ilhas do Oceano Ártico, era de 35 mil ao ano, mas em 2006 foram 70 mil.
Formações glaciais recobrem 60% das cinco grandes e 150 pequenas ilhas no Ártico, e a temperatura máxima chega a 6º C, em julho.
Mikhail Muravyov, diretor-geral da agência Ultra Travel, diz que "não sabemos quando o gelo vai derreter, de modo que as pessoas deveriam aproveitar as oportunidades".


Tradução de PAULO MIGLIACCI


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