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Turistas correm às geleiras antes que derretam
ISABEL GORST
DO "FINANCIAL TIMES", EM MOSCOU
Conforme o planeta esquenta, os turistas correm para o
norte a fim de capturar o que
pode ser o último vislumbre daquilo que os russos denominam
"a calota polar do planeta".
Valery Chumakov, diretor da
Tour Land, uma agência de viagens de Moscou especializada
em turismo de aventura, disse
que neste ano não havia mais
cabines disponíveis nos cruzeiros em quebra-gelos que partem de Spitsbergen para o pólo
Norte. "Começamos a fazer reservas para a temporada 2008."
O cruzeiro em quebra-gelos
que a Tour Land promove para
o pólo Norte dura duas semanas e custa US$ 21 mil.
Dez anos atrás, o número de
visitantes que chegavam a
Spitsbergen, a maior e mais popular das ilhas do Oceano Ártico, era de 35 mil ao ano, mas em
2006 foram 70 mil.
Formações glaciais recobrem 60% das cinco grandes e
150 pequenas ilhas no Ártico, e
a temperatura máxima chega a
6º C, em julho.
Mikhail Muravyov, diretor-geral da agência Ultra Travel,
diz que "não sabemos quando o
gelo vai derreter, de modo que
as pessoas deveriam aproveitar
as oportunidades".
Tradução de PAULO MIGLIACCI
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