São Paulo, sexta-feira, 12 de agosto de 2011 |
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Presidente sai de férias em meio a crise e atrai críticas de opositores DE WASHINGTON Diante do que ameaça se transformar em um segundo mergulho dos EUA na recessão, dificuldades com o Congresso, insatisfação popular e críticas da direita e da esquerda pela falta de presença de espírito para lidar com os problemas, Barack Obama decidiu tirar férias. O anúncio engrossou o coro de críticas na mídia ontem contra a falta de presença de espírito do presidente. Na véspera, o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, confirmara que Obama planeja passar uma semana em Martha's Vineyard, um balneário de luxo em Massachusetts, no fim de agosto. "Não acho que o público vá se ressentir de o presidente querer passar um tempo com a família", disse Carney, ressalvando que ele continuará trabalhando. A popularidade de Obama atingiu o pico de baixa neste mês, 40% pelo Gallup. A oposição usa a crise para propagar a ideia de que falta pulso ao presidente, mas essa imagem tem sido evocada com mais frequência por correligionários e comentaristas progressistas. "A incapacidade dele de pegar em um microfone e espontaneamente dirimir os medos dos americanos é esquisita", escreveu Maureen Dowd, do "New York Times". No fim de semana passado, após os EUA terem sua nota rebaixada pela primeira vez por uma agência de avaliação de risco e perderem 30 soldados em um ataque no Afeganistão, Obama passou o fim de semana em retiro. Antes de ir à praia, o presidente fará uma turnê pelo Meio-Oeste do país, duramente afetado pela crise. (LUCIANA COELHO) Texto Anterior: Análise: Tumulto financeiro gera comparação com 2008; a diferença nem sempre é positiva Próximo Texto: De novo, a crise: Para professor, não há crise fiscal nos EUA Índice | Comunicar Erros |
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