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China se diz "horrorizada" e manda
condolências a norte-americanos
DA REDAÇÃO
A China, que nos últimos meses
manteve relações tensas com
Washington, condenou energicamente a onda de atentados nos
EUA, declarando-se "horrorizada" com os ataques.
Segundo fontes oficiais chinesas, o presidente Jian Zemin enviou mensagem de condolências
ao seu colega norte-americano,
George W. Bush, e expressou
"grande preocupação" com a segurança dos cidadãos chineses
nos EUA.
De acordo com um comunicado, a China "condena energicamente e se opõe a qualquer tipo
de ação violenta ou atividade terrorista".
Pequim ordenou que as delegações diplomáticas chinesas nos
EUA tomem "ações imediatas para ajudar os compatriotas feridos
de todas as formas possíveis".
A segurança das embaixadas
norte-americanas na China, na
Índia, na Tailândia e em vários
países asiáticos foi reforçada por
medida de segurança.
O Japão também destacou unidades militares extras para garantir a segurança nas bases militares
dos EUA no país, onde os soldados norte-americanos estão em
estado de alerta máximo.
"Esse incidente nos EUA é extremamente covarde e está além
do que qualquer palavra pode
descrever", disse o primeiro-ministro Junichiro Koizumi em
mensagem a Bush. Cerca de 20
empresas japonesas, especialmente do ramo financeiro, tinham escritórios no World Trade
Center.
Na sexta-feira passada, a Embaixada dos EUA em Tóquio advertiu os cidadãos americanos no
país sobre uma suposta possibilidade de ataque terrorista contra
instalações militares ou locais frequentados por americanos em
território japonês. Há cerca de 48
mil americanos em funções militares no Japão.
Leia mais sobre os atentados nos EUA na Folha Online
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