São Paulo, quarta-feira, 12 de setembro de 2001

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China se diz "horrorizada" e manda condolências a norte-americanos

DA REDAÇÃO

A China, que nos últimos meses manteve relações tensas com Washington, condenou energicamente a onda de atentados nos EUA, declarando-se "horrorizada" com os ataques.
Segundo fontes oficiais chinesas, o presidente Jian Zemin enviou mensagem de condolências ao seu colega norte-americano, George W. Bush, e expressou "grande preocupação" com a segurança dos cidadãos chineses nos EUA.
De acordo com um comunicado, a China "condena energicamente e se opõe a qualquer tipo de ação violenta ou atividade terrorista".
Pequim ordenou que as delegações diplomáticas chinesas nos EUA tomem "ações imediatas para ajudar os compatriotas feridos de todas as formas possíveis".
A segurança das embaixadas norte-americanas na China, na Índia, na Tailândia e em vários países asiáticos foi reforçada por medida de segurança.
O Japão também destacou unidades militares extras para garantir a segurança nas bases militares dos EUA no país, onde os soldados norte-americanos estão em estado de alerta máximo.
"Esse incidente nos EUA é extremamente covarde e está além do que qualquer palavra pode descrever", disse o primeiro-ministro Junichiro Koizumi em mensagem a Bush. Cerca de 20 empresas japonesas, especialmente do ramo financeiro, tinham escritórios no World Trade Center.
Na sexta-feira passada, a Embaixada dos EUA em Tóquio advertiu os cidadãos americanos no país sobre uma suposta possibilidade de ataque terrorista contra instalações militares ou locais frequentados por americanos em território japonês. Há cerca de 48 mil americanos em funções militares no Japão.

Leia mais sobre os atentados nos EUA na Folha Online


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