São Paulo, domingo, 12 de setembro de 2004

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OUTRO LADO

Atuação está dentro da lei, afirma estatal

DA REDAÇÃO

A Petrobras Energia Equador afirma que o projeto dentro do Parque Nacional Yasuní obedece à legislação equatoriana e que vem tomando todas as medidas necessárias para evitar danos ambientais e à população indígena. A estatal negou que tivesse pressionado o governo equatoriano a aprovar a licença ambiental.
O gerente-geral da Petrobras Equador, o argentino Hugo Gianpaoli, disse que a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva às vésperas da aprovação da licença ambiental foi uma "coincidência" e que o processo na verdade estava atrasado.
Segundo ele, o pedido de licença ambiental teve início em agosto de 2003, e o estudo foi aprovado pelo Ministério do Ambiente no dia 19 de março passado.
"A única pendência era a emissão de licença ambiental, um trâmite administrativo depois da aprovação do estudo. Lamentavelmente, houve uma mudança de autoridades e, obviamente, por ser um tema tão sensível, as autoridades quiseram revisar uma vez mais o projeto e essa foi a razão por que se passaram mais uns meses."
Gianpaoli disse que a empresa utilizará tecnologia de ponta para reduzir o impacto ambiental e que o uso da "via de acesso", como prefere chamar a estrada, será rigidamente controlado.
Segundo ele, há apenas uma comunidade indígena de cerca de 60 pessoas na área do projeto, que vem recebendo ajuda nas áreas de educação, saúde e infra-estrutura. (FM)

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