São Paulo, terça-feira, 12 de setembro de 2006

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NATASCHA

Jovem refém lia clássicos e via filmes americanos

DA REDAÇÃO

A jovem austríaca que passou oito anos seqüestrada num cativeiro subterrâneo afirmou, em nova entrevista a um jornal austríaco, que passou os anos lendo e que, após algum tempo, obteve permissão para assistir filmes -ela citou "Jornada nas Estrelas" como um deles.
Natascha Kampusch, 18, disse que, de início, pedia clássicos da literatura infantil, como "Robinson Crusoé". "Eu lia e lia. Era inacreditavelmente chato ficar naquele quarto vazio." Segundo a jovem, devido à leitura, ela começou a pensar em ser escritora e a escrever um diário.
Natascha disse que seu seqüestrador -que se matou após ela ter conseguido fugir- quase nunca ia ao seu cativeiro. Ela afirmou ainda que, aos 12 anos, fez uma promessa a si mesma de que um dia, quando estivesse "grande e forte", escaparia. "E agora sou grande e forte o suficiente e libertei a menina de 12 anos", acrescentou.


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