Usina que vazou lama tóxica terá interventor

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

A Hungria assumiu o controle temporário da fábrica de alumínio MAL Zrt, no oeste do país, causadora do vazamento de cerca de 750 milhões de litros de lama tóxica.
O premiê húngaro, Viktor Orban, descreveu o caso como de "negligência humana". O Parlamento aprovou a medida por 336 votos a favor, um contra e 13 abstenções.
O presidente da empresa fundada em 1995 após uma privatização, Zoltan Bakony, está desde ontem em prisão cautelar para investigações.
Ele ficará detido por três dias. Um administrador do governo será nomeado para gerir o patrimônio da MAL.
A intervenção deve durar até o julgamento dos culpados, o mapeamento dos locais de risco, a indenização das vítimas e a garantia de trabalho a 3.000 funcionários da fábrica.
O número de mortes do acidente na Hungria aumentou para oito, depois de ter sido encontrado o corpo de um desaparecido próximo ao povoado de Kolontar, um dos mais afetados.
Especialistas dizem que os habitantes da região devem permanecer em alerta. Já começou a ser construída uma barreira para conter novos vazamentos.


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