Emissora de TV noticia que autora é professora que teve estabilidade no cargo recusada pela universidade

JANAINA LAGE
DE NOVA YORK

Uma atiradora matou três pessoas e deixou três feridos em um tiroteio na Universidade do Alabama, em Huntsville. O tiroteio ocorreu por volta das 16h locais, e a suspeita está agora sob custódia.
Segundo a rede de TV local a suspeita é uma professora de biologia que atirou depois de descobrir que teve a estabilidade no cargo recusada. Ainda de acordo com a TV Waff, os três mortos são funcionários da faculdade. O jornal "Huntsville Times" afirma que o marido da professora também foi detido.
A estudante de engenharia Melanie Gates afirmou à Reuters ter ouvido três tiros e gritos. Gates estava próxima da saída de um prédio e afirmou que o som dos tiros parecia ter vindo do terceiro andar, onde ocorria uma reunião da faculdade de biologia.
"Temos três pessoas mortas e três feridas. A polícia cercou o prédio. A atiradora está sob custódia", disse o porta-voz da universidade, Ray Gardner. Além da polícia, unidades da Swat estiveram no local.
Em uma entrevista ao canal local de TV, Burr Ingram, diretor de marketing do Hospital de Huntsville, disse que dois homens e uma mulher estavam sendo atendidos na emergência. Dois dos pacientes estavam em situação crítica, e o terceiro estava estável.
Um e-mail de alerta foi enviado aos estudantes avisando que houve um tiroteio no campus e que as aulas haviam sido canceladas. O e-mail afirmava ainda que existiam conselheiros de plantão na universidade.
O incidente é mais um após uma série de tiroteios em universidades, normalmente praticados por estudantes do sexo masculino. O tiroteio ocorreu mais de dois anos depois do massacre de Virginia Tech que deixou 32 mortos.
Em 1999, dois adolescentes invadiram a escola de Columbine, no Colorado, armados e mataram 13 pessoas.


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