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EUA matam 20 seguidores de Al Sadr em Karbala
DA REDAÇÃO
As tropas dos EUA disseram ter
matado ontem ao menos 20
membros do Exército Mehdi, a
milícia leal ao clérigo radical xiita
Moqtada al Sadr, durante uma
operação na cidade de Karbala.
Durante o confronto, metade da
mesquita Mukhaiyam, que vinha
servindo como base para a milícia, foi destruída.
O diretor de saúde da cidade,
Faleh al Hasnawi, disse que pelo
menos quatro civis foram mortos
e 15 foram feridos nos embates.
Karbala concentra alguns dos
principais templos xiitas do mundo -os principais estão a 60 km,
em Najaf, que os EUA evitam invadir para não provocar um levante nacional.
O confronto começou na tarde
de anteontem e durou até o meio-dia de ontem. Os membros da milícia de Al Sadr se entrincheiraram na mesquita, depois cercada
por tanques e veículos blindados
americanos, que abriram fogo.
Pelo menos sete hotéis na região
foram destruídos.
O saldo de mortos foi informado pelo comando americano. Segundo porta-vozes de Al Sadr, as
baixas são "infladas".
Em Najaf, o clérigo voltou a
conclamar resistência contra a
ocupação americana, embora um
dia antes tenha aceitado retirar
sua milícia caso as tropas dos
EUA deixassem a cidade.
Ontem, entretanto, um representante da administração americana em Bagdá disse que "nenhum progresso significativo" foi
obtido na negociação. As forças
dos EUA exigem que o clérigo se
entregue, mas ele se recusa.
Indagado por jornalistas sobre
quanto tempo sua milícia poderia
resistir, Al Sadr invocou o Vietnã:
"Os meios da vitória disponíveis
para nós são muito mais do que
os vietnamitas tinham. Se Deus
quiser, seremos vitoriosos".
Com agências internacionais
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