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ISRAEL
Netanyahu mantém retórica de "Jerusalém indivisível"
DA FRANCE PRESSE
O premiê israelense, Binyamin Netanyahu, prometeu
ontem manter as construções judaicas em Jerusalém,
durante a comemoração dos
43 anos de anexação do setor
oriental da cidade -reivindicado pelos palestinos como
capital de seu futuro Estado.
"Nunca mais faremos de
Jerusalém uma cidade dividida, desunida", disse.
A retórica da indivisibilidade é vista como uma estratégia de Netanyahu para
aplacar a maioria conservadora de seu gabinete.
Na prática, porém, os assentamentos judaicos no setor oriental estão paralisados
por ordem do premiê desde
março, quando o anúncio de
novas moradias em Jerusalém Oriental causou profundo mal-estar com os EUA,
durante visita do vice-presidente Joe Biden a Israel.
Desde então, nos bastidores, Netanyahu tem evitado
ações que desagradem Washington, mas não se sabe ao
certo quanto tempo o congelamento "de facto" durará.
No último domingo, após
meses de paralisia, palestinos -que exigem a divisão da
cidade- e Israel retomaram
o diálogo indireto, com mediação dos EUA, que ontem
pediram que ambos os lados
"evitem atos inflamatórios"
em Jerusalém.
Sua unificação, feita por
Israel na Guerra dos Seis
Dias (1967), não tem reconhecimento internacional.
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