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TRATADO DE LISBOA
Referendo na Irlanda tem 60% de abstenção
DA REDAÇÃO
A participação no referendo realizado ontem na
Irlanda para ratificar ou
não o Tratado de Lisboa,
que visa agilizar o processo decisório na União Européia, ficou em 40%.
Os resultados da consulta serão divulgados hoje.
Não havia estimativas de
boca-de-urna até o fechamento desta edição.
A alta abstenção pode
beneficiar os críticos ao
documento, representados por grupos esquerdistas, nacionalistas e conservadores, que têm forte poder de mobilização.
A Irlanda é o único entre
os 27 membros da UE a
submeter o tratado a referendo -nos outros países,
o texto já foi ou será avaliado pelos Parlamentos.
O documento, criado
para substituir a Constituição européia rejeitada
nos referendos de 2005 na
França e na Holanda, só
entrará em vigor se aprovado por unanimidade.
"Se o povo irlandês decidir rejeitar o Tratado de
Lisboa, naturalmente, não
haverá Tratado de Lisboa", resumiu ontem o
primeiro-ministro da
França, François Fillon.
Um dos principais dispositivos do acordo é o de
substituir nas decisões do
bloco a regra da unanimidade pela regra da maioria,
em que o voto de cada país
é calculado com base em
seu peso demográfico.
O tratado também prevê
a criação de uma Presidência do Conselho de Ministros da UE com longo
mandato e o aumento de
poder do chefe de política
externa do bloco.
Com agências internacionais
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