São Paulo, sexta-feira, 13 de junho de 2008

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TRATADO DE LISBOA

Referendo na Irlanda tem 60% de abstenção

DA REDAÇÃO

A participação no referendo realizado ontem na Irlanda para ratificar ou não o Tratado de Lisboa, que visa agilizar o processo decisório na União Européia, ficou em 40%.
Os resultados da consulta serão divulgados hoje. Não havia estimativas de boca-de-urna até o fechamento desta edição.
A alta abstenção pode beneficiar os críticos ao documento, representados por grupos esquerdistas, nacionalistas e conservadores, que têm forte poder de mobilização.
A Irlanda é o único entre os 27 membros da UE a submeter o tratado a referendo -nos outros países, o texto já foi ou será avaliado pelos Parlamentos.
O documento, criado para substituir a Constituição européia rejeitada nos referendos de 2005 na França e na Holanda, só entrará em vigor se aprovado por unanimidade.
"Se o povo irlandês decidir rejeitar o Tratado de Lisboa, naturalmente, não haverá Tratado de Lisboa", resumiu ontem o primeiro-ministro da França, François Fillon.
Um dos principais dispositivos do acordo é o de substituir nas decisões do bloco a regra da unanimidade pela regra da maioria, em que o voto de cada país é calculado com base em seu peso demográfico.
O tratado também prevê a criação de uma Presidência do Conselho de Ministros da UE com longo mandato e o aumento de poder do chefe de política externa do bloco.


Com agências internacionais


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