São Paulo, quinta-feira, 13 de julho de 2006

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EUA

Polícia declara emergência em Washington

DE WASHINGTON

Na madrugada de domingo, um cidadão britânico teve a garganta cortada, e a mulher que ele acompanhava sofreu tentativa de estupro. Na madrugada do dia anterior, um ativista político usuário de cadeira de rodas foi crivado de balas pelas costas. Ambos morreram na hora. Os dois crimes aconteceram não em Bagdá, onde os EUA penam para controlar a violência, mas na capital americana.
Nos 12 primeiros dias de julho, Washington foi palco de 14 assassinatos. O número fez o chefe de polícia, Charles Ramsey, declarar a cidade em "estado de emergência criminal".
Não é a primeira vez que a medida é tomada -a última foi em dezembro, quando a capital assistiu a quatro assassinatos em menos de 6 horas. O problema são as vítimas e os locais em que os crimes foram cometidos.
O primeiro ocorreu em Georgetown, enclave endinheirado da cidade. Quatro suspeitos negros foram presos, o que levou o chefe de polícia a fazer um comentário racista que vem lhe causando problemas: "As pessoas deveriam suspeitar quando vissem pessoas como eles naquela área, naquela hora da noite". (SÉRGIO DÁVILA)


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