DA FRANCE PRESSE

Recebido em Paris numa visita que marca a reaproximação entre o seu país e a França, o ditador sírio, Bachar Assad, concordou em iniciar o estabelecimento de relações diplomáticas com o Líbano, pela primeira vez desde que os dois países, que formavam um só território durante o Império Otomano, ficaram independentes da França, há mais de 60 anos.
Assad se reuniu com o presidente libanês, o general Michel Suleiman, sob os auspícios do francês Nicolas Sarkozy. Ambos estão em Paris para a cúpula, hoje, de criação da União Mediterrânea. "Poderemos dizer que o Líbano deixou de ser uma zona de turbulência para ser uma zona pacífica quando os libaneses, e só eles, tenham o direito de determinar o seu futuro", disse Assad.
Apesar da ausência de relações diplomáticas -uma maneira de não reconhecer o status quo criado pela antiga potência colonial-, a Síria sempre teve enorme influência no Líbano. Tropas sírias ocuparam o país do fim da guerra civil (1975-1990) até o assassinato, em 2005, do ex-premiê pró-Ocidente Rafik Hariri. O assassinato está sob investigação da ONU.


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