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Acordo com EUA sai até domingo, prevê Colômbia
DA REDAÇÃO
O comandante das Forças
Armadas da Colômbia, general
Freddy Padilla, disse ontem
que o país espera fechar neste
fim de semana, em Washington, o acordo que permitirá aos
EUA ampliar a presença militar
em até sete bases colombianas.
Segundo Padilla, o acordo está "quase 99%" fechado. Uma
comitiva viajou ontem aos EUA
para fazer os últimos acertos.
A negociação é rejeitada pelos governos esquerdistas e
fronteiriços de Venezuela e
Equador. Já o Brasil pediu garantias de que a ação americana
se limitará ao território colombiano. A Unasul (União de Nações Sul-Americanas) propôs
reunião na Argentina, ainda
sem data e com a presença do
presidente colombiano, Álvaro
Uribe, para discutir o acordo.
Padilha esteve ontem na base
aérea de Palanquero, a 180 km
de Bogotá, 1 das 7 que poderão
ser usadas pelos EUA. Lá, explicou o acordo a senadores do
país, em reunião fechada.
A Câmara de Representantes
dos EUA aprovou US$ 46 milhões para a reforma de Palanquero -falta aprovação do Senado. A base está no plano estratégico de deslocamento global da Força Aérea americana.
O acordo militar virou tema
da sucessão de Uribe, em 2010
-enquanto o presidente faz
nesta semana ofensiva legislativa para levar adiante o referendo que lhe permitiria concorrer a um terceiro mandato.
Ontem, a oposição levou ao
Senado a mãe de uma moça de
14 anos que supostamente foi
estuprada por um militar americano. Os governistas não permitiram que ela falasse. Internamente, uma das controvérsias do acordo é a imunidade de
800 militares e 600 terceirizados que poderão atuar no país.
Com agências internacionais
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