São Paulo, quinta-feira, 13 de agosto de 2009

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Acordo com EUA sai até domingo, prevê Colômbia

DA REDAÇÃO

O comandante das Forças Armadas da Colômbia, general Freddy Padilla, disse ontem que o país espera fechar neste fim de semana, em Washington, o acordo que permitirá aos EUA ampliar a presença militar em até sete bases colombianas.
Segundo Padilla, o acordo está "quase 99%" fechado. Uma comitiva viajou ontem aos EUA para fazer os últimos acertos.
A negociação é rejeitada pelos governos esquerdistas e fronteiriços de Venezuela e Equador. Já o Brasil pediu garantias de que a ação americana se limitará ao território colombiano. A Unasul (União de Nações Sul-Americanas) propôs reunião na Argentina, ainda sem data e com a presença do presidente colombiano, Álvaro Uribe, para discutir o acordo.
Padilha esteve ontem na base aérea de Palanquero, a 180 km de Bogotá, 1 das 7 que poderão ser usadas pelos EUA. Lá, explicou o acordo a senadores do país, em reunião fechada.
A Câmara de Representantes dos EUA aprovou US$ 46 milhões para a reforma de Palanquero -falta aprovação do Senado. A base está no plano estratégico de deslocamento global da Força Aérea americana.
O acordo militar virou tema da sucessão de Uribe, em 2010 -enquanto o presidente faz nesta semana ofensiva legislativa para levar adiante o referendo que lhe permitiria concorrer a um terceiro mandato.
Ontem, a oposição levou ao Senado a mãe de uma moça de 14 anos que supostamente foi estuprada por um militar americano. Os governistas não permitiram que ela falasse. Internamente, uma das controvérsias do acordo é a imunidade de 800 militares e 600 terceirizados que poderão atuar no país.


Com agências internacionais


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