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Irã agora cobra fiança para libertar cidadã americana
Sarah Shourd, acusada de espionar, terá de pagar R$ 850 mil por soltura
Mahmoud Ahmadinejad disse ter se empenhado pessoalmente no caso, mas acabou obrigado pela Justiça a recuar
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
O Irã anunciou ontem a cobrança de uma fiança de US$ 500 mil (R$ 850 mil) para soltar "nos próximos dois ou três dias" a americana Sarah Shourd, 32, que foi presa em julho do ano passado sob as acusações de entrar no país ilegalmente e de praticar espionagem.
Dois americanos que a acompanhavam continuarão presos e devem ser julgados por espionagem. A defesa do grupo afirma que eles são alpinistas e estavam escalando montanhas na fronteira entre o Iraque e o Irã quando foram presos.
O presidente Mahmoud Ahmadinejad chegou a prometer que Sarah seria libertada como um sinal de "compaixão islâmica" no final do Ramadã. Mas a decisão foi cancelada pela Justiça iraniana, sob a alegação de que o processo legal não havia chegado ao fim.
O Irã disse que só ontem sua Justiça concluiu o processo, decidindo pela libertação de Sarah devido, entre outros fatores, a ela precisar de cuidados médicos. Ela sofreria de um câncer em fase inicial, segundo familiares.
Contudo, sua libertação é avaliada como uma tentativa do governo do Irã de aliviar a pressão dos EUA em relação ao seu programa nuclear.
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