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Venezuelano com granada é preso em Londres
DA REDAÇÃO
Um venezuelano foi detido ontem no aeroporto de Gatwick
(Londres) e, segundo a polícia, estava portando uma granada de
mão. Outros dois suspeitos foram
presos perto do aeroporto de
Heathrow, o mais importante da
capital britânica.
Desde o início da semana, militares e policiais britânicos reforçaram a segurança nos aeroportos e em outros pontos da capital,
devido ao temor de que ocorram
ataques terroristas no país.
Segundo a polícia, um venezuelano de 37 anos, cujo nome não
foi revelado, foi preso ao desembarcar em Gatwick, de um vôo da
British Airways originário da Colômbia, por volta das 16h50 locais
(14h50 em Brasília). A polícia encontrou um objeto suspeito em
sua bagagem. "O item foi examinado por especialistas em explosivos e parece ser uma granada",
afirmou um porta-voz.
O terminal norte do aeroporto
de Gatwick ficou fechado até por
volta das 20h. Em Heathrow, a polícia deteve dois homens, mas, segunda uma fonte, as prisões não
pareciam ter importância.
O Reino Unido, assim como os
EUA, estão em alto nível de alerta
devido a informações de inteligência segundo as quais grupos
terroristas como a Al Qaeda estariam planejando ataques durante
e logo após o Hajj (peregrinação
islâmica a Meca), que acontece
nesta semana.
Segundo o jornal "The Guardian", o alerta teve como base
uma informação segundo a qual
extremistas islâmicos teriam trazido ilegalmente mísseis do continente europeu para o Reino Unido e poderiam estar planejando
lançá-los contra aviões comerciais.
"O nível de alerta é muito alto. É
a maior operação policial desse tipo", disse o chefe da polícia de
Londres, John Stevens.
Anteontem, a rede de TV árabe
Al Jazeera divulgou uma fita na
qual uma voz, atribuída ao terrorista saudita Osama Bin Laden, líder da Al Qaeda e responsável pelos atentados de 11 de setembro,
exorta muçulmanos a realizarem
ataques suicidas contra os EUA,
como forma de mostrar solidariedade ao Iraque.
Segurança reforçada
Na Arábia Saudita, onde mais
de 2 milhões de muçulmanos participavam da peregrinação anual
a Meca, cerca de 10 mil soldados
foram colocados em lugares sagrados, aeroportos e portos.
A CIA alertou o governo saudita
de que o país poderá ser alvo de
um ataque da Al Qaeda durante o
Hajj, mas o ministro do Interior,
Nayef bin Albduz Aziz, negou ter
conhecimento dessa ameaça.
Nos EUA, autoridades da defesa
afirmaram que mísseis haviam sido colocados ao redor de Washington. Jatos F-16 também patrulhavam o espaço aéreo da capital americana e de Nova York.
Com agências internacionais
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