São Paulo, sábado, 14 de fevereiro de 2009

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Insulza faz defesa de consulta e diz que reeleição indefinida não ameaça sistema

DA REDAÇÃO

O secretário-geral da OEA (Organização dos Estados Americanos), José Miguel Insulza, afirmou que o referendo de amanhã na Venezuela é um instrumento democrático e avaliou que eventual aprovação da reeleição indefinida não é uma ameaça ao sistema.
"Não poderia dizer que é antidemocrático não ter limites [à reeleição], depende de cada país. Quero lembrar que o tema [da reeleição] não está sendo discutido só na Venezuela", disse o diplomata chileno, em evento no México anteontem.
Insulza já teve momentos difíceis com o presidente Hugo Chávez, que o chamou de "idiota" porque ele criticou a não-renovação, por Caracas, da concessão do canal de TV opositor RCTV, em 2007.
Ironicamente, Chávez foi um dos grandes defensores da eleição de Insulza para o cargo na OEA -contra o então chanceler mexicano Luis Ernesto Derbez, candidato dos EUA.
Segundo o CNE (Conselho Nacional Eleitoral) da Venezuela, serão 98 os observadores estrangeiros que acompanharão a votação amanhã.
Tentarão ainda se credenciar como observadores um grupo de seis deputados do Parlamento Europeu convidados pelo partido opositor Copei, informou o espanhol Luis Herrero, legislador pelo direitista Partido Popular (PP). Herrero prometeu "denunciar a todas as instituições europeias" o clima de amedrontamento que disse enxergar na Venezuela.

Com agências internacionais


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