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Insulza faz defesa de consulta e diz que reeleição indefinida não ameaça sistema
DA REDAÇÃO
O secretário-geral da OEA
(Organização dos Estados
Americanos), José Miguel Insulza, afirmou que o referendo
de amanhã na Venezuela é um
instrumento democrático e
avaliou que eventual aprovação
da reeleição indefinida não é
uma ameaça ao sistema.
"Não poderia dizer que é antidemocrático não ter limites [à
reeleição], depende de cada
país. Quero lembrar que o tema
[da reeleição] não está sendo
discutido só na Venezuela",
disse o diplomata chileno, em
evento no México anteontem.
Insulza já teve momentos difíceis com o presidente Hugo
Chávez, que o chamou de "idiota" porque ele criticou a não-renovação, por Caracas, da concessão do canal de TV opositor
RCTV, em 2007.
Ironicamente, Chávez foi um
dos grandes defensores da eleição de Insulza para o cargo na
OEA -contra o então chanceler mexicano Luis Ernesto Derbez, candidato dos EUA.
Segundo o CNE (Conselho
Nacional Eleitoral) da Venezuela, serão 98 os observadores
estrangeiros que acompanharão a votação amanhã.
Tentarão ainda se credenciar
como observadores um grupo
de seis deputados do Parlamento Europeu convidados pelo partido opositor Copei, informou o espanhol Luis Herrero, legislador pelo direitista
Partido Popular (PP). Herrero
prometeu "denunciar a todas
as instituições europeias" o clima de amedrontamento que
disse enxergar na Venezuela.
Com agências internacionais
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