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AMÉRICA DO SUL
Chile reforma ministério em meio a polêmica com o Peru
DA FRANCE PRESSE
A presidente chilena, Michelle Bachelet, anunciou
anteontem mudanças em
importantes ministérios, a
um ano do final de seu mandato e em meio a disputas comerciais e territoriais com o
vizinho Peru.
Seu chanceler desde 2006,
Alejandro Foxley, renunciou
alegando razões pessoais.
Foi substituído pelo embaixador nos EUA, Mariano
Fernández. E o ministro da
Defesa, José Goñi, foi trocado pelo porta-voz Francisco
Vidal e nomeado embaixador em Washington.
Pouco antes, ambos os ministros haviam entrado em
polêmica com o Peru. Foxley
disse que alguns políticos da
oposição peruana estão "fincados no século 19", por rejeitarem um tratado de livre
comércio bilateral, que vigora desde 1º de março.
E Goñi havia se oposto à
retomada do "mecanismo
2+2", uma reunião entre ministros e chanceleres dos
dois países. Ante a troca de
ministérios, o premiê peruano, Yehude Simón, declarou
que os dois ministros, "em
vez de integrarem os dois povos, produzem diferenças" e
que a saída de ambos "ajuda
as relações bilaterais" -provocando reação de Bachelet,
que pediu "respeito às decisões governamentais".
A troca ministerial não deve alterar as relações bilaterais, segundo Santiago.
Os países têm pendente
uma disputa sobre a fronteira marítima, que chegou à
Corte de Haia (Holanda). No
dia 20, o Peru se apresentará
ante o tribunal. Santiago defende que a fronteira marítima bilateral já foi delimitada
por tratados da década de
1950; Lima diz que tais acordos são só pesqueiros. Os
países se enfrentaram em
uma guerra em 1879, quando
o Chile anexou partes dos
territórios de Peru e Bolívia.
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