São Paulo, segunda-feira, 14 de março de 2011 |
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ONDAS DE REVOLTA Bahrein tem maior dia de protesto Manifestantes bloqueiam centro financeiro da capital e cercam palácio, exigindo saída do rei< Em visita ao país, na véspera, secretário da Defesa dos EUA, Robert Gates, pressionara por maiores reformas DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS No maior dia de protestos no Bahrein desde o início da crise na região, dezenas de milhares de manifestantes bloquearam o centro financeiro de Manama, capital do país, exigindo reformas e a renúncia do rei Hamad bin Isa al Khalifa. Pressionado, o líder acenou com a possibilidade de negociações após os manifestantes cercarem o palácio real. Al Khalifa disse querer acelerar a abertura do diálogo com os opositores. Ao menos um morreu e 200 ficaram feridos nos violentos confrontos. Os protestos de domingo ocorrem um dia após a visita do secretário da Defesa dos EUA, Robert Gates, que advertiu Al Khalifa para a urgência de reformas no país. Em discurso à TV estatal, o príncipe Salman bin Hamad al Khalifa defendeu o uso da força contra os protestos. "O direito à segurança está acima de todos os outros." A maioria xiita bareinita acredita ser discriminada pela família real sunita. A Arábia Saudita, de maioria sunita, observa a crise com atenção, e há rumores de que a Guarda Nacional Saudita possa invadir o país. O boato de uma suposta invasão saudita foi citado pelo Reino Unido num comunicado alertando seus cidadãos a deixarem o Bahrein. Em Riad (Arábia), familiares de presos protestaram diante do Ministério do Interior, pedindo sua libertação. OUTROS PAÍSES O domingo registrou violência ainda no Iêmen, na Argélia, em Marrocos, na Jordânia, em Omã e na Tunísia. Pelo menos dois manifestantes iemenitas morreram e centenas ficaram feridos. Na Argélia, médicos do setor público convocaram uma greve geral para amanhã. Em Omã, o governo decidiu dar poderes legislativos à assembleia consultiva após violentas manifestações. Texto Anterior: Ondas de revolta: Exército da Líbia diz que vai "purgar" leste do país Próximo Texto: Após crime, Israel aprova 500 casas em colônias Índice | Comunicar Erros |
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