São Paulo, sábado, 14 de abril de 2007

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Em Londres, Guerra Fria não acabou

DE LONDRES

O crescente número de dissidentes russos vivendo em Londres fez com que o Kremlin deslocasse para a capital inglesa uma quantidade de espiões comparável à dos tempos da Guerra Fria.
A informação foi divulgada pelo jornal "The Guardian", que citou fontes do serviço de segurança britânico. Seriam pelo menos 30 espiões operando a partir da embaixada e da missão comercial russas no Reino Unido.
A maciça migração de russos para Londres aconteceu a partir da década de 1990. A Embaixada da Rússia estima que 250 mil russos vivam na capital inglesa.
Entre os principais alvos dos espiões estariam os oligarcas que fugiram do país quando Vladimir Putin assumiu o poder -dentre eles, Boris Berezovski- e ex-agentes do serviço secreto russo, como Alexander Litvinenko, que foi envenenado em Londres em novembro passado.
Além de vigiar inimigos políticos do governo, a espionagem russa também teria objetivos comerciais e tecnológicos. Segundo o "Guardian", empresários e cientistas russos trabalhando em Londres são vistos como potencialmente úteis pelos espiões do Kremlin, que tenta cultivar uma relação próxima com eles.


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