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Após crítica de Chávez, Uribe pede prudência a ministro
Venezuelano ataca frase de titular da Defesa da Colômbia e o chama de franco-atirador
Colombiano, em resposta, pede que seus porta-vozes comentem com cuidado relação bilateral; líderes reataram relações na sexta
DA REDAÇÃO
Dois dias depois de ter anunciado que "virou a página" dos
confrontos com o colega da Colômbia, Álvaro Uribe, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, pediu-lhe que "ponha em
seu lugar" o ministro da Defesa
colombiano, Juan Manuel Santos. "Se fosse meu ministro, o
demitiria", disse.
Chávez se mostrou irritado
pelo fato de Santos ter colocado
em dúvida seus compromissos
com Uribe, ao dizer esperar que
ele [Chávez] "cumpra o acordo
e não continue apoiando as
Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia)".
Duas horas depois das declarações de Chávez, Uribe divulgou no site da Presidência colombiana nota em que afirma
esperar "avançar em uma nova
era de relações" com a Venezuela e pede aos seus ministros
"total prudência para não afetar este caminho".
O venezuelano agradeceu
publicamente o gesto de Uribe.
Antes, ele dissera que o ministro Santos é de "extrema direita" e o qualificara de "franco-atirador". "Quem manda nele
[Santos] são os Estados Unidos", afirmou.
Chávez atacou o ministro colombiano em discurso na 5ª
reunião de cúpula da PetroCaribe, organização regional liderada pela Venezuela pela qual
18 países da América Central e
do Caribe compram petróleo
em condições especiais.
Na cúpula, em Maracaibo,
Chávez defendeu a PetroCaribe de críticas da oposição venezuelana, que o acusa de doar o
petróleo do país em troca de
apoio internacional. Ele disse
que os convênios da organização liberam os países da "chantagem das grandes empresas
internacionais", que querem
evitar a união regional.
À cúpula, o venezuelano propôs que, enquanto o preço do
barril de petróleo estiver acima
de US$ 100, os países do grupo
paguem 40% do que comprarem em até 90 dias e o restante
em 25 anos. Atualmente, eles
pagam 50% em 90 dias.
Com agências internacionais
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