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EUA
Candidatos discutem armas e saúde
Kerry e Bush trocam ataques na campanha
DA REDAÇÃO
A campanha à Presidência dos
EUA teve um dia agitado ontem
com a troca de ataques entre o senador John Kerry e o presidente
George W. Bush. O democrata
criticou seu rival por suas posições quanto à Coréia do Norte e à
liberação da venda de armas pesadas, enquanto que Bush bombardeou a proposta de Kerry para
a reforma do sistema de saúde.
O candidato democrata, que vinha sendo criticado por colegas
de partido de estar reagindo passivamente aos ataques de Bush,
tomou a iniciativa de telefonar no
domingo para o jornal "New
York Times". Kerry disse que
Bush permitiu que um "pesadelo
nuclear" se desenvolvesse ao adotar a política de não negociar diretamente com a Coréia do Norte.
O secretário de Estado, Colin
Powell, e a assessora de Segurança
Nacional Condoleezza Rice rebateram, dizendo que os EUA têm
mais chances de impedir o teste
de uma bomba nuclear norte-coreana com conversas multilaterais -que envolvem ainda China, Rússia, Coréia do Sul e Japão.
A Coréia do Norte anunciou
que a gigantesca explosão ocorrida na quinta-feira -que levantou
suspeitas de ter sido um teste nuclear- foi a demolição de uma
montanha para permitir a construção de uma usina hidrelétrica.
Em discurso em Washington,
Kerry também afirmou que Bush
cedeu ao lobby de "amigos poderosos" ao não procurar impedir o
fim do veto à venda de 19 tipos de
armas semi-automáticas. A Casa
Branca disse que esse era "mais
um falso ataque" de Kerry.
Em Michigan, Bush usou uma
mesma palavra empregada por
Kerry ("pesadelo") para definir a
proposta do democrata para a reforma da saúde pública. Segundo
o presidente, o projeto democrata
para ampliar o serviço de saúde
vai custar ao país US$ 1,5 trilhão
na próxima década. A campanha
de Kerry respondeu afirmando
que os custos da saúde subiram
64% no atual governo.
Com agências internacionais
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