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Milhares vão às ruas contra "intervencionismo" de Obama
Principal alvo dos manifestantes foi a reforma de saúde proposta pelo presidente
DA REDAÇÃO
Milhares de pessoas saíram
às ruas de Washington no sábado, no maior ato contra o governo do presidente Barack Obama desde sua posse, em janeiro,
para protestar contra o que
consideram o excessivo intervencionismo do Estado e o aumento de gastos públicos.
Vindos de diversos Estados
do país, os manifestantes atacaram especialmente o projeto de
reforma do sistema de saúde de
Obama, formando um cortejo
que se estendeu desde a Casa
Branca até o Capitólio.
"Nunca antes na história tivemos uma marcha rumo ao
socialismo como a que defende
este presidente", disse Bárbara
Espinosa, que veio do Arizona.
Em muitas faixas e cartazes,
o presidente Obama aparecia
caracterizado como Hitler ou
ao lado de Che Guevara. "Este
não é o protesto de um grupo
radical de extrema-direita", declarou o senador republicano
pela Carolina do Sul, Jim DeMint, um dos poucos congressistas que participaram do ato.
Um dos pontos mais polêmicos da proposta de Obama prevê a opção de um plano de saúde público. Mas após sofrer a
pressão dos lobistas do setor,
ele diz agora que não é um aspecto fundamental da reforma.
"Não tenho nenhum interesse em aprovar um projeto de lei
que não funcione", disse ontem
em entrevista à rede CBS. "Tenho intenção de ser presidente
por um certo tempo e, se o projeto seguir adiante, levará as
minhas iniciais."
O movimento foi convocado
pela Freedomworks, uma organização que pede a diminuição
dos impostos e mais liberdade
econômica, sem a intervenção
do Estado. A polícia não forneceu dados precisos sobre o número de manifestantes, mas os
organizadores esperavam
atrair cerca de 30 mil manifestantes.
Com agências internacionais e
o "New York Times"
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