São Paulo, segunda-feira, 14 de setembro de 2009

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Milhares vão às ruas contra "intervencionismo" de Obama

Principal alvo dos manifestantes foi a reforma de saúde proposta pelo presidente

DA REDAÇÃO

Milhares de pessoas saíram às ruas de Washington no sábado, no maior ato contra o governo do presidente Barack Obama desde sua posse, em janeiro, para protestar contra o que consideram o excessivo intervencionismo do Estado e o aumento de gastos públicos.
Vindos de diversos Estados do país, os manifestantes atacaram especialmente o projeto de reforma do sistema de saúde de Obama, formando um cortejo que se estendeu desde a Casa Branca até o Capitólio.
"Nunca antes na história tivemos uma marcha rumo ao socialismo como a que defende este presidente", disse Bárbara Espinosa, que veio do Arizona.
Em muitas faixas e cartazes, o presidente Obama aparecia caracterizado como Hitler ou ao lado de Che Guevara. "Este não é o protesto de um grupo radical de extrema-direita", declarou o senador republicano pela Carolina do Sul, Jim DeMint, um dos poucos congressistas que participaram do ato.
Um dos pontos mais polêmicos da proposta de Obama prevê a opção de um plano de saúde público. Mas após sofrer a pressão dos lobistas do setor, ele diz agora que não é um aspecto fundamental da reforma.
"Não tenho nenhum interesse em aprovar um projeto de lei que não funcione", disse ontem em entrevista à rede CBS. "Tenho intenção de ser presidente por um certo tempo e, se o projeto seguir adiante, levará as minhas iniciais."
O movimento foi convocado pela Freedomworks, uma organização que pede a diminuição dos impostos e mais liberdade econômica, sem a intervenção do Estado. A polícia não forneceu dados precisos sobre o número de manifestantes, mas os organizadores esperavam atrair cerca de 30 mil manifestantes.


Com agências internacionais e o "New York Times"

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