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Cidade faz festa com bandeiras e vuvuzelas
Em Copiapó, pessoas acompanham por telão
DA ENVIADA A COPIAPÓ
Depois da Copa, o mundo
pareceu livrar-se das vuvuzelas. Em Copiapó, que já comemora a libertação dos 33
mineiros presos, os instrumentos infernais voltaram
com tudo. A 2 pesos (R$ 7).
Ambulantes também vendiam sobras de bandeiras
chilenas impressas para os
festejos do bicentenário da
Independência do país, em
setembro passado.
Com um pincel atômico,
escreveram em todas "Estamos bem no refugio os 33", o
texto do primeiro bilhete enviado para a superfície.
A praça central de Copiapó, bem cuidada, florida, limitada por árvores centenárias, preparava-se para a festa de encerramento dos trabalhos de resgate.
Durante todo o dia de ontem, um telão transmitia ao
vivo os trabalhos na mina.
Foi juntando gente.
Camionetes 4X4, o veículo
mais comum na cidade (para
fazer frente às dificuldades
do relevo), quando passavam pela praça uniam-se em
buzinaço festivo.
Escolares em uniformes
azuis e artesãos acompanhavam passo a passo o salvamento dos trabalhadores.
Em torno da praça, cafés e
restaurantes simpáticos
mantinham as suas televisões ligadas nos canais que
transmitiam o resgate.
E a internet sem fio, livre
na cidade, era usada pelo repórteres que cobriam as reações dos copiapinos.
Ontem à noite, a prefeitura
de Copiapó convidava toda a
cidade para ir à praça assim
que houvesse o resgate de
Luís Urzúa, o último a sair da
San José.
Prometia atrações até a
manhã de hoje.
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