São Paulo, quinta-feira, 14 de outubro de 2010

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Cidade faz festa com bandeiras e vuvuzelas

Em Copiapó, pessoas acompanham por telão

DA ENVIADA A COPIAPÓ

Depois da Copa, o mundo pareceu livrar-se das vuvuzelas. Em Copiapó, que já comemora a libertação dos 33 mineiros presos, os instrumentos infernais voltaram com tudo. A 2 pesos (R$ 7).
Ambulantes também vendiam sobras de bandeiras chilenas impressas para os festejos do bicentenário da Independência do país, em setembro passado.
Com um pincel atômico, escreveram em todas "Estamos bem no refugio os 33", o texto do primeiro bilhete enviado para a superfície.
A praça central de Copiapó, bem cuidada, florida, limitada por árvores centenárias, preparava-se para a festa de encerramento dos trabalhos de resgate.
Durante todo o dia de ontem, um telão transmitia ao vivo os trabalhos na mina. Foi juntando gente.
Camionetes 4X4, o veículo mais comum na cidade (para fazer frente às dificuldades do relevo), quando passavam pela praça uniam-se em buzinaço festivo.
Escolares em uniformes azuis e artesãos acompanhavam passo a passo o salvamento dos trabalhadores.
Em torno da praça, cafés e restaurantes simpáticos mantinham as suas televisões ligadas nos canais que transmitiam o resgate.
E a internet sem fio, livre na cidade, era usada pelo repórteres que cobriam as reações dos copiapinos.
Ontem à noite, a prefeitura de Copiapó convidava toda a cidade para ir à praça assim que houvesse o resgate de Luís Urzúa, o último a sair da San José.
Prometia atrações até a manhã de hoje.


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