DE SÃO PAULO

Os 33 chilenos presos na mina San José receberam uma lista de presentes que mostra como serão paparicados ao voltarem à rotina.
Alguns saúdam os "heróis" com dinheiro, como os cheques de 8 mil doados a cada trabalhador por um empresário húngaro.
Os times de futebol Real Madrid, da Espanha, e Manchester United, da Inglaterra, chamaram os trabalhadores para verem seus jogos na Europa com despesas pagas.
O fanatismo por Elvis Presley de Edison Peña, 12º a sair da mina, rendeu um passeio com toda a família para conhecer Graceland, o memorial do cantor nos EUA.
Mas há quem prefira recompensá-los doando mais de si. "Quero dar a eles um striptease, algo para subir o ânimo", disse Adriana Barrientos, ex-participante de um reality show chileno, ao jornal "La Quarta".
Para que as mulheres dos mineiros não tenham ciúmes, uma loja de roupa íntima de Santiago lhes ofereceu seus artigos de graça.
As honrarias continuam com viagens à Grécia com acompanhante, inéditas meias feitas de fio de cobre e uma edição dedicada aos mineiros das garrafas da vinícola MontGras, uma das maiores do Chile.
Preocupados com a fama, os 33 chilenos já pensam em criar um fundo patrimonial.


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