São Paulo, domingo, 14 de novembro de 2010

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Brasil espera por democracia em Mianmar

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Se a intenção da junta de Mianmar com a libertação da dissidente Aung San Suu Kyi era diminuir a pressão internacional, a estratégia pode não ter dado certo. Em meio às mensagens de satisfação com a libertação da ativista, vários governos pediram que o país adote a democracia.
Em nota, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil declarou que Brasília "recebeu com satisfação" a notícia da libertação da dissidente. "O governo brasileiro reitera a expectativa de que esse gesto e as recentes eleições realizadas em Mianmar venham a impulsionar as reformas com vistas ao estabelecimento de instituições democráticas no país", diz a nota.
O presidente dos EUA, Barack Obama, foi um dos primeiros a se pronunciar, seguido de outros líderes.
"Ela é minha heroína e uma fonte de inspiração para os que trabalham a fim de avançar o respeito aos direitos humanos", disse Obama.
O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, foi na mesma linha e acrescentou que a libertação ocorreu muito tarde.
Já o secretário-geral das Nações Unidas, Ban ki-Moon, por meio do seu porta-voz, afirmou que "é profundamente lamentável que ela tenha sido excluída de participar das recentes eleições".
A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, pediu às autoridades que também libertem os 2.000 birmaneses presos por motivos políticos.


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