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Brasil espera por democracia em Mianmar
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
Se a intenção da junta de
Mianmar com a libertação da
dissidente Aung San Suu Kyi
era diminuir a pressão internacional, a estratégia pode
não ter dado certo. Em meio
às mensagens de satisfação
com a libertação da ativista,
vários governos pediram que
o país adote a democracia.
Em nota, o Ministério das
Relações Exteriores do Brasil
declarou que Brasília "recebeu com satisfação" a notícia
da libertação da dissidente.
"O governo brasileiro reitera
a expectativa de que esse
gesto e as recentes eleições
realizadas em Mianmar venham a impulsionar as reformas com vistas ao estabelecimento de instituições democráticas no país", diz a nota.
O presidente dos EUA, Barack Obama, foi um dos primeiros a se pronunciar, seguido de outros líderes.
"Ela é minha heroína e
uma fonte de inspiração para
os que trabalham a fim de
avançar o respeito aos direitos humanos", disse Obama.
O primeiro-ministro do
Reino Unido, David Cameron, foi na mesma linha e
acrescentou que a libertação
ocorreu muito tarde.
Já o secretário-geral das
Nações Unidas, Ban ki-Moon, por meio do seu porta-voz, afirmou que "é profundamente lamentável que ela
tenha sido excluída de participar das recentes eleições".
A chanceler da Alemanha,
Angela Merkel, pediu às autoridades que também libertem os 2.000 birmaneses presos por motivos políticos.
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