São Paulo, quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

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1988-2000

Esperança e decepções

Sob pressão dos EUA, Israel estabelece primeiras negociações diretas com representantes palestinos, na Conferência de Madri (1991).
Em 1993, Israel e OLP firmam Acordos de Oslo, que preveem estágio interino de autonomia palestina em Gaza e na Cisjordânia até negociações finais para Estado palestino.
É criada Autoridade Nacional Palestina (ANP), sob comando de Iasser Arafat, que em 1994 volta do exílio na Tunísia. Em 1996, Arafat é eleito presidente da ANP.
Áreas de Gaza e da Cisjordânia passam ao controle palestino, mas Israel mantém a colonização da Cisjordânia.
Em 1994, Hamas promove seu primeiro atentado terrorista, após morte de 29 palestinos por grupo extremista judaico em Hebron.
Em 1995, premiê israelense Yitzhak Rabin é assassinado por extremista judeu. Em 1996, direitista Binyamin Netanyahu é eleito premiê. Em 1999, é sucedido pelo trabalhista Ehud Barak.
Em julho de 2000, último ano de seu mandato, o americano Bill Clinton reúne Barak e Arafat em Camp David (EUA) para cúpula destinada a pôr fim à questão. A cúpula fracassa, apesar de Israel julgar ter apresentado sua melhor proposta.
Barak oferecia aos palestinos 95% de Gaza e da Cisjordânia (equivalente a menos de 22% da Palestina histórica) e capital em parte da Jerusalém árabe, mas não soberania sobre Esplanada das Mesquitas. Também não houve acordo sobre retorno dos refugiados.


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