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Bush diz que
Rumsfeld está
prestigiado
DA REDAÇÃO
O presidente dos EUA, George
W. Bush, minimizando a intensa
pressão de generais da reserva pela demissão de Donald Rumsfeld
devido aos problemas no Iraque,
disse ontem que seu secretário da
Defesa goza de todo o seu apoio e
que a liderança dele sobre o Pentágono é "exatamente o que é necessário neste período crítico".
"Tenho visto pessoalmente como Don confia em nossos comandantes militares e no Pentágono para tomar suas decisões sobre a melhor maneira de completar essas missões [no Iraque]",
Bush disse em nota. "Ele tem o
meu total apoio e a minha mais
profunda admiração."
Segundo a agência de notícias
Associated Press, esse tipo de manifestação de um presidente americano sobre um funcionário de
alto escalão é raro. Bush decidiu
fazê-la por causa do prestígio das
vozes engajadas em criticar publicamente o secretário.
Em entrevista à TV Al Arabiya,
de Dubai, Rumsfeld disse que está
inteiramente à disposição de
Bush. "O fato de que dois ou três
ou quatro pessoas aposentadas
tenham opiniões diferentes... Eu
respeito essas opiniões, mas, obviamente, se mudarmos o secretário da Defesa dos EUA toda vez
que duas ou três pessoas discordarem, isso viraria um carrossel."
No Iraque, dois militares americanos foram mortos e 22 outros
foram feridos em combates na região de Anbar.
Uma emboscada perto da base
americana em Taji, ao norte de
Bagdá, matou seis policiais. Em
Najav desapareceram e podem ter
sido mortos 45 dos 80 policiais
que estavam em um comboio.
Outros atentados a bomba mataram ao menos cinco pessoas.
Abusos em Guantánamo
A revista online americana "Salon" publicou ontem reportagem
segundo a qual Rumsfeld permitiu um interrogatório "abusivo e
degradante" de um suspeito de
terrorismo durante 54 dias na prisão dos EUA em sua base em
Guantánamo (Cuba). A "Salon"
(www.salon.com) cita como fonte um documento do Exército
americano. Um porta-voz do
Pentágono classificou de "ficção"
a reportagem, que tem como título "O que Rumsfeld sabia".
Com agências internacionais
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