São Paulo, terça-feira, 15 de junho de 2010

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País fomentará negociações de desarme global

DO RIO

O Brasil assume hoje a presidência da sessão anual da Conferência de Desarmamento com a missão difícil de destravar os trabalhos do órgão da ONU, parados há dez anos.
Em discurso, o chanceler Celso Amorim reivindicará maior participação dos países sem a bomba atômica na solução de questões ligadas à segurança internacional.
Para ele, a "desafortunada identificação dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança com os cinco Estados nucleares reconhecidos pelo TNP [Tratado de Não Proliferação Nuclear] torna as decisões sobre esses temas objeto de uma espécie de reserva de mercado" que é "anacrônica".
Os trabalhos pararam sobretudo devido a divergências sobre o acordo que congelaria a produção de materiais físseis. O Paquistão e outros países alegam que isso não sanaria o problema das diferenças nos estoques.
O Brasil proporá comissões específicas para discutir esses estoques e dois outros temas -garantias de que países desarmados não serão alvo da bomba e de que não haverá militarização do espaço. (CA)


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