São Paulo, sábado, 15 de outubro de 2011

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Proposta para 'engordar' o FMI divide o G20

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O início da reunião preparatória para a Cúpula do G20, em Paris, foi marcada por uma forte divisão sobre a proposta dos países emergentes de aumentar recursos do FMI (Fundo Monetário Internacional) para ajudar a solucionar a crise na zona do euro.
Enquanto EUA, Reino Unido, Canadá e Austrália rejeitaram a ideia de comprometer mais dinheiro de seus contribuintes para ajudar os países do euro, França, Brasil e outros emergentes defenderam o reforço de cerca de US$ 350 bilhões ao fundo.
Segundo o secretário do Tesouro americano, Timothy Geithner, o FMI tem "recursos muito substanciais que não estão comprometidos", assim como os países do euro.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse haver "certo consenso" entre França e Brasil sobre a proposta. "Acho importante que, diante de uma nova crise mundial, o FMI tenha mais recursos para utilizar, não somente para os países europeus, mas também para os emergentes."
Ontem, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, disse que os EUA deveriam pensar em seus interesses econômicos quando forem decidir sobre política externa, como fazem Brasil e Índia.


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