São Paulo, sexta-feira, 15 de novembro de 2002
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TRECHOS AMBÍGUOS DA CARTA DO IRAQUE "Envie seus inspetores ao Iraque (...), e, se seu trabalho for supervisionado para que ele seja legal e profissional, todos terão a certeza de que o Iraque não desenvolveu armas de destruição em massa, sejam elas nucleares, químicas ou biológicas, conforme alegam pessoas más" "Ao lidar com os inspetores, o governo do Iraque também levará em consideração sua conduta, as intenções dos mal-intencionados entre eles e sua abordagem imprópria no que concerne à demonstração de respeito à dignidade nacional da população, à sua independência e à sua segurança" Dúvida sobre interferência nas inspeções
"As mentiras e manipulações do governo americano e do governo britânico serão expostas, enquanto o mundo verá quão verdadeiros e adequados são os iraquianos no que eles dizem e fazem. Mas se os caprichos do governo americano, os desejos sionistas, seus discípulos, serviços de inteligência, ameaças e tentações mal-intencionadas tiverem a chance de brincar e interferir no trabalho das equipes de inspeção ou de alguns de seus membros, as cores serão confundidas e a comoção resultante distorcerá os fatos e empurrará a situação para direções perigosas"
"Gostaria de informar sua excelência antes de concluir essa carta de que tenho a intenção de enviar outra carta ao sr. em uma data posterior na qual devo afirmar nossas declarações [sobre] as medidas e procedimentos na resolução 1441 do Conselho de Segurança que são contrários às leis internacionais, à Carta da ONU, aos fatos já estabelecidos e às medidas contidas em resoluções anteriores relevantes do Conselho de Segurança"
"Esperamos que o sr. secretário-geral aconselhe os ignorantes a não empurrar as coisas para a beira do precipício na implementação [da resolução], porque a população do Iraque não escolherá a vida se o preço de viver for abrir mão de sua dignidade, seu país, sua liberdade ou suas santidades" |
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