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XENOFOBIA
Morre equatoriano agredido com garrafa e taco em NY
DA REDAÇÃO
Cinco dias depois de haver
sido espancado com um taco
de beisebol e uma garrafa no
bairro do Brooklyn, em Nova
York, o imigrante equatoriano José Sucuzhañay, 31,
morreu na noite de sexta-feira num hospital da cidade,
enquanto sua mãe viajava do
Equador para vê-lo, divulgou
ontem a família.
Sucuzhañay foi agredido
na madrugada do último dia
7 por três homens, ao voltar
para casa de um bar. Ele caminhava de braços dados
com seu irmão, Romel, quando os três agressores saíram
de um carro e começaram a
gritar insultos racistas contra hispânicos e homossexuais.
Um deles quebrou uma
garrafa na cabeça de Sucuzhañay, que caiu no chão.
Um segundo agressor chutou-o e atacou-o com um taco de beisebol, até que o irmão-que não se feriu gravemente- disse que chamaria
a polícia de seu celular. Os
três homens então voltaram
ao carro e foram embora.
Depois de sofrer fraturas
no crânio e dano cerebral
maciço, Sucuzhañay teve
morte cerebral decretada na
terça-feira. Ele tinha dois filhos, de 11 e cinco anos, que
vivem no Equador com os
avós, e estava em Nova York
havia dez anos. Foi garçom
por sete anos, até obter licença para abrir uma imobiliária. Seus vizinhos disseram
ao "New York Times" que ele
era estimado porque os ajudava a conseguir casas com
preços acessíveis.
A polícia, que ainda não
prendeu nenhum suspeito,
fez o retrato falado de um deles e ofereceu recompensa de
US$ 22 mil para quem oferecer informações sobre seu
paradeiro. "É perturbador,
estamos há uma semana sem
novidades sobre os assassinos", declarou Diego, outro
irmão da vítima.
É o segundo caso recente
de agressão fatal a imigrantes equatorianos na cidade.
Há um mês, um outro homem foi morto em Long Island por um grupo de adolescentes, também identificados como anti-hispânicos.
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