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RÚSSIA
Para impedir protestos contra crise, polícia russa prende 150
DA REDAÇÃO
A polícia russa prendeu
ontem cerca de 150 opositores ao Kremlin nas duas
maiores cidades do país. Eles
queriam protestar contra a
crise econômica e a mudança
na lei que estenderá o próximo mandato presidencial de
quatro para seis anos.
Agências de notícias russas divulgaram que foram
presos 150 manifestantes em
Moscou e em São Petersburgo. Na capital, alguns dos 90
presos eram jovens a favor
do Kremlin que lançavam
panfletos de um prédio.
Testemunhas disseram
que caminhões da polícia
bloquearam dois quarteirões
no centro de Moscou, onde a
frente oposicionista Outra
Rússia queria começar a
marcha. Cordões policiais
impediam a circulação.
Em São Petersburgo, a polícia impediu que cem pessoas fossem a uma praça onde estavam autorizadas a
protestar. Menos de 500 manifestantes conseguiram se
reunir e gritavam: "Autoridades, respondam à crise".
"Eles estão salvando o dinheiro deles", reclamou Sergei Gulyayev, membro do
Outra Rússia. "Eles não vão
salvar a economia russa.
Com este governo, este presidente e este premiê, rumamos para o colapso."
A oposição -frente pouco
coesa de facções díspares-
diz que as receitas provenientes dos inesperados aumentos de preços da energia
vinham ajudando o governo
a ganhar popularidade e a silenciar a dissidência. Eles esperam que a situação mude
com a crise econômica.
Moscou admite cortar alguns de seus programas e
que o desemprego poderá
crescer com a baixa do petróleo, sua maior riqueza.
Com agências internacionais
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