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Em Caracas, Raúl assina projetos e é condecorado
Visita à Venezuela é 1ª ao exterior como líder cubano
FABIANO MAISONNAVE
DE CARACAS
Em sua primeira visita à Venezuela e ao exterior como dirigente máximo de Cuba, Raúl
Castro assinou diversos acordos bilaterais. Também recebeu das mãos do aliado Hugo
Chávez o Grande Colar da Ordem do Libertador, a máxima
condecoração dada pelo Estado
venezuelano.
Entre os acordos firmados,
está um memorando de entendimento para a criação da holding binacional Cuventrol. Ela
trabalhará para a expansão da
refinaria Camilo Cienfuegos,
recém-reformada com capital
venezuelano, e para a construção de outra refinaria na ilha
caribenha.
Segundo o governo venezuelano, os acordos bilaterais de
cooperação envolverão investimentos de US$ 2 bilhões em
2009, contra US$ 1,35 bilhão
deste ano. Ao todo, foram assinados 311 projetos, entre novos
e renovados.
Na cerimônia, realizada anteontem à noite, Raúl Castro
agradeceu o apoio econômico
da Venezuela, principal parceira do regime comunista: "Se
pudemos deixar para trás os
anos mais duros do período especial, quando resistimos sozinhos à crise econômica e ao
bloqueio recrudescido [dos
EUA], isso se deve não apenas à
nossa unidade e nosso espírito
de resistência mas também ao
apoio decisivo recebido da Venezuela bolivariana".
Já Chávez, que costuma se
referir a Fidel Castro como seu
mentor político, disse a Raúl,
empossado em fevereiro: "Diga-me, Cuba, como lhe servir e
terá a mim como um filho".
Ontem, Raúl Castro não teve
nenhuma agenda pública. Está
previsto que hoje pela manhã o
irmão de Fidel viaje ao Brasil,
onde participará da reunião de
cúpula América Latina-Caribe.
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