DA REDAÇÃO

Ao menos três pessoas foram mortas ontem em Beirute, em uma explosão que atingiu um veículo da Embaixada dos EUA no Líbano.
Segundo o porta-voz do Departamento de Estado americano, Sean McCormack, nenhum dos dois ocupantes do carro -ambos funcionários libaneses da embaixada- morreu; o motorista ficou levemente ferido. Os mortos no atentado -quatro segundo o Departamento de Estado, três segundo autoridades libanesas- eram libaneses que estavam próximos ao carro no momento. Cinco outras pessoas ficaram feridas.
Segundo a agência Associated Press, a polícia diz que a bomba, na beira da estrada que corta o bairro cristão de Dora-Karantina, foi detonada quando o veículo passou por ela. O premiê do Líbano, Fuad Siniora, convocou uma reunião emergencial de gabinete após o atentado.
Desde 23 de novembro do ano passado com um presidente interino, o Líbano enfrenta uma crise política marcada pela dificuldade dos parlamentares pró e contra a Síria de chegar a um acordo sobre quem ocupará definitivamente a Presidência.
Um outro reflexo das diferenças político-religiosas é a violência que tem tomado as ruas de Beirute, principalmente por meio de atentados a alvos anti-Síria. No último deles, em 12 de dezembro de 2007, o general-brigadeiro François al Hajj e seu guarda-costas foram mortos.