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IRAQUE
Rice visita Bagdá, e ministro insinua que EUA ficarão até 2018
DA REDAÇÃO
Em visita-surpresa ontem
a Bagdá, a secretária de Estado dos EUA, Condoleezza Rice, elogiou o governo iraquiano por o que qualificou
de "avanço considerável" na
reconciliação nacional.
Rice, que deixou a comitiva do presidente George W.
Bush na Arábia Saudita para
ir ao Iraque, referia-se à Lei
de Desbaathificação. Aprovada no sábado pelo Parlamento do Iraque, a lei permite que centenas de membros
do extinto partido do ditador
Saddam Hussein (1979-2003), o sunita Baath, voltem a trabalhar no governo.
Segundo Ali al Dabbagh,
porta-voz do governo iraquiano, Rice disse em encontro reservado com o premiê
Nuri al Maliki que Bush pretende diminuir gradualmente, no meio deste ano, em
cerca de 20 mil a 30 mil os
soldados americanos no Iraque. O acréscimo desse contingente, principalmente em
Bagdá, é apontado pelos EUA
como um dos fatores responsáveis pela recente diminuição da violência no Iraque.
Apesar das palavras de Rice, o ministro da Defesa do
país, Abdul Qader al Obeidi,
declarou ontem que os iraquianos não poderão assumir plena responsabilidade
pela segurança interna até
2012. Em entrevista publicada pelo "New York Times",
Al Obeidi disse ainda que o
Iraque não será capaz de defender suas fronteiras até pelo menos 2018.
Também ontem o Pentágono anunciou que os EUA
enviarão 3.200 fuzileiros navais adicionais para combater o Taleban no Afeganistão.
Segundo o Ministério da Defesa, o acréscimo -mais de
10% do total de combatentes
americanos no país- será
necessário para reagir às
ofensivas, que devem aumentar com fim do inverno
no hemisfério Norte.
Com agências internacionais
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