DA REUTERS

Reunidos no Cairo, representantes do grupo islâmico Hamas, do secular Fatah e de outras agremiações palestinas menores chegaram ontem a um acordo para a convocação de eleições presidenciais e legislativas em janeiro de 2010. Mas ainda há divergências sobre a meta principal do diálogo mediado pelo Egito: a formação de um governo de união nacional.
O Fatah, que controla a Autoridade Nacional Palestina, exige que o Hamas reconheça todos os acordos firmados com Israel. O grupo islâmico se debate sobre a expressão a ser usada, resistindo a um reconhecimento explícito do Estado judeu.
O acordo sobre as eleições mantém o mandato de quatro anos para os deputados eleitos em janeiro de 2006, quando o Hamas obteve a maioria no Parlamento. Ao mesmo tempo, estende por um ano o mandato do presidente Mahmoud Abbas, do Fatah, encerrado em janeiro deste ano.
O Egito dera prazo até o último sábado para a conclusão de um acordo, mas concordou em prosseguir a mediação até amanhã. "Há otimismo cauteloso", disse em Gaza porta-voz do Hamas.


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