São Paulo, sexta-feira, 16 de abril de 2010

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Isolamento de país é patente desde embarque em Pequim

DO ENVIADO A PYONGYANG

A Coreia do Norte é um dos países mais isolados do mundo. A Folha desembarcou no final da tarde de quarta em Pyongyang num voo da Air China com só 17 passageiros. Fora a empresa chinesa, apenas aviões de uma companhia local (Air Koryo) descem na capital.
Quase todos os passageiros eram estrangeiros e trabalhavam em corpos diplomáticos de seus respectivos países ou em ONGs que atuam no país. Apenas um casal de russos contou que iria passar férias na Coreia do Norte.
Com pouco interesse dos passageiros, o embarque para Pyongyang no frenético aeroporto internacional de Pequim é feito na ponta mais extrema do terminal 3, o último.
O Brasil abriu a sua embaixada na Coreia do Norte somente no final do ano passado. Os estrangeiros são raríssimos na capital. O acesso à internet e a celulares é restrito a estrangeiros em missão oficial.
Em Pyongyang existem poucos hotéis para os estrangeiros. A Folha está hospedada no Yangakkdo, uma torre de 50 andares com um restaurante panorâmico giratório, construída nos anos 1980 por uma empresa francesa.


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